A equipa organizadora do ‘Madeira 7 Talks’ acaba de confirmar mais um convidado para o evento. Desta feita, trata-se de Marcelino Teles, o secretário de Justiça que é mais conhecido por Compadre Jodé, a personagem artística que originalmente criou e que tem conquistado o humor e o carinho dos madeirenses.

Hoje com cinquenta e seis anos, Marcelino Teles foi dos primeiros alunos de Santana a ir e vir, todos os dias, de autocarro, para estudar no Funchal, onde frequentava o Liceu Jaime Moniz. Oficial de Justiça há mais de trinta e cinco anos e pais de dois filhos, já formados, nasceu em santana, numa casa de colmo, onde viveu até aos vinte anos de idade.

No mundo do Desporto, foi praticante de futebol e dirigente desportivo na União Desportiva de Santana, onde, inclusivamente, desempenhou cargos nos órgãos de gestão do clube. Já no que toca a passatempos, Marcelino Teles é fá incondicional da fotografia, um gosto antigo que perdura e até assume que não passa um dia em que não faça um registo. Gere, também, um ‘blogue’, onde publica assiduamente fotografias e vídeos.

Porém, a sua criação mais conhecida é a personagem do ‘Compadre Jodé’, que retrata uma figura típica madeirense, agricultor de profissão. Vivendo no mundo rural, o Compadre Jodé preserva o sotaque típico de Santana, usando, também, muitos regionalismos que alegram as participações que tem tido em programas televisivos, radiofónicos e até em espectáculos além-fronteiras, incluindo em Inglaterra e na África do Sul.   

De recordar que o ‘Madeira 7 talks’, que vai para a sua sexta edição, terá lugar no dia 29 de outubro, no Nini Design Centre, reunindo catorze personalidades para sete diálogos sobre os temas principais da actualidade. O tema da edição deste ano é ‘Já Foste!’ e visa reunir pessoas que se têm destacado nas suas áreas de actuação, deixando, com o seu exemplo, uma mensagem de irreverência, resiliência e determinação.

Com diálogos sem barreiras nem pré-concepções, mediados pelo escritor António Barroso Cruz, o ‘Madeira 7 Talks’ tem procurado fazer a diferença no panorama cultural regional, criando um palco para debates abertos e inovadores. A participação no evento está limitada a cem pessoas, o que confere aos sete ‘diálogos improváveis’ um carácter inovador e intimista.